sábado, 31 de outubro de 2009

Sacos plásticos viram os vilões da ecologia

Projeto pretende substituir sacolas de material plástico por biodegradável.
Consumidores não querem voltar ''aos tempos da vovó'' com bolsas de pano.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

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Alba Valéria Mendonça
G1
Sacos plásticos serão substituídos por bolsas biodegradáveis. (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)Pensando nos danos que os sacos plásticos causam ao meio ambiente, o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, enviou nesta terça-feira (31), ao governador Sérgio Cabral, o projeto de lei que obriga os estabelecimentos comerciais a substituir gradativamente as sacolas plásticas por embalagens feitas com material biodegradável.

Governo de São Paulo veta lei que obriga uso de sacola biodegradável

O governador vai analisar o projeto e, em aproximadamente 15 dias, o documento deverá ser encaminhado para votação na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Na terça-feira (31), o secretário recebeu o apoio de representantes da Federação do Coméricio do Rio de Janeiro (Fecomércio) para o projeto.

Um bilhão de sacos plásticos e 900 milhões de garrafas PET, por ano

Para viabilizar a substituição dos sacos plásticos, lojas de grande porte, como supermercados e redes de farmácia, irão recomprar 25% do material reciclado de catadores de lixo, ao longo de um ano. Neste prazo também, os comerciantes se comprometeram a trocar, gradativamente, as sacolas plásticas pelas de papel.

Alba Valéria Mendonça

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Plástico leva 40 anos para se decompor no ambiente. (Foto Alba Valéria Mendonça/ G1)

Segundo Minc, o objetivo da lei é acabar com excesso de material plástico jogado na rua. O secretário calcula que circulem no comércio do Rio cerca de um bilhão de sacos plásticos e 900 milhões de garrafas PET, por ano. Cada família utilizaria por ano 66 sacos por mês, descartando no lixo 40 quilos de plástico por ano.

“Precisamos conscientizar a população. Os sacos plásticos levam anos para se degradar. Entopem bueiros, poluem rios e lagoas. O governo gasta cerca de R$ 15 milhões por ano para dragar os rios. O comércio não vai querer ser o vilão da ecologia”, disse Minc.

Troca por feijão

Para estimular o que chama de consumo consciente, o secretário vai propor aos supermercados que montem um balcão e promovam a troca de 50 sacos plásticos por um quilo de feijão. Ou passem a cobrar pelas sacolas distribuídas.

“Queremos repetir o sucesso do movimento de reciclagem das latas de alumínio”, destacou o secretário.

De acordo com o projeto, a mudança será gradativa. Ou seja, o comércio terá de seis meses a um ano para se adaptar às novas regras. Além de alternativas como as sacolas de papel ou de pano, o comércio poderia usar o saco de plástico ecológico, feito a partir do milho.

Bolsa retornável é a solução

Para o assessor da Diretoria Técnica e Industrial da Comlurb, José Henrique Penido, a solução ideal é a sacola de pano. Ele diz que o chamado plástico ecológico, biodegradável, também é derivado do petróleo e agride o meio ambiente por ter metais pesados em sua composição.

Penido diz que o plástico produzido a partir do milho, embora se degrade em menos tempo – cerca de três meses - produz gases que provocam o efeito estufa. O saco de papel é uma alternativa menos poluidora. Embora a decomposição da celulose produza gases nocivos ao meio ambiente, o papel pode ser reciclado.

“O ideal seriam as bolsas retornáveis, que os consumidores levam para casa e não jogam no lixo depois de usá-las”, disse o diretor lembrando que os sacos plásticos são as principais causas de enchentes devido ao assoreamento de rios.

Polêmica entre consumidores

Antes mesmo de sair do papel, o projeto de lei que transforma o saco plástico no principal vilão poluidor do meio ambiente no Rio, causa polêmica. Principalmente, entre consumidores, que em nome da prática, rejeitam a idéia de ver supermercados adotarem a volta da sacola de papel parar carregar compras.

E nem querem pensar na possibilidade de regressar ao tempo da vovó, quando cada um saía de casa para fazer compras levando a sua própria sacola de pano ou de lona.


Alba Valéria Mendonça
G1
Praia do Catalão, no Fundão, tem areia tomada por plástico. (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)

A consumidora Regina Magalhães acredita que existem outros meios de se combater a poluição e conservar o meio ambiente. Ela é contra a substituição dos sacos plásticos nos supermercados.

“Quem faz compras sabe que sacola de papel não agüenta peso. Principalmente quando molha. Nos Estados Unidos o saco de papel funciona porque todo supermercado tem um estacionamento amplo. O plástico é mais resistente para quem anda de condução”, contestou Regina.
Já a dona-de-casa Sebastiana Guimarães comemora a decisão do governo de combater os sacos plásticos. Ela lembra que levou um tombo e quebrou o pé meses atrás, quando escorregou ao pisar num saco jogado na rua.

“Os sacos sujam a rua toda, ficam agarrados nos bueiros. Sofri um acidente e tive de gastar R$ 900 em medicamentos. Vai melhorar muito o aspecto das ruas”, disse a dona-de-casa.

A publicitária Marcela Paixão espera que o comércio encontre um meio termo entre a praticidade do saco plástico e a defesa do meio ambiente.

“E quem decide fazer compras quando já está na rua, como vai fazer? Dá para imaginar alguém saindo para trabalhar carregando dezenas de sacola de pano debaixo do braço? Alguém tem de pensar numa solução prática. Não dá para voltar aos tempos da minha avó”, ponderou a publicitária.

G1, no Rio
G1
Tabela de decomposição dos materiais

Fonte:Portal G1. com 02/08/07 - 10h13 - Atualizado em 02/08/07 - 10h25











domingo, 25 de outubro de 2009

Nossa visita a Indústria Cataguases de Papel

Relatório de Visita a Indústria Cataguases de Papel
Aluna Fabiane 7ºano C

Saímos da escola as 14h:10min., fomos para o galpão da empresa e lá conhecemos a Lilia, o Thiago e o segurança que explicaram como funcionava a empresa, como colocar o protetores de ouvidos e as recomendações de segurança, como não se aproximar das máquinas , ficar sempre junto, etc.
Quando entramos dentro da empresa vimos uma caixa d’água “enorme”, encontramos com as caldeiras(lugar que produz o vapor para secar o papel), mais a frente estava as aparas (lixo para ser reciclado), do lado das aparas estava a esteira (máquina que leva o lixo para o liquidificador gigante), atravessamos para uma sala com máquinas enormes que ficava passando uns rolos de papel embaixo do vapor, subimos umas escadas e encontramos com o super-liquidificador, lá ele bate as aparas com água até virar uma massa. Depois fomos a um lugar com rolos de papelão e umas caixas de papel sulfite.
Voltamos para o galpão e lá lanchamos e fizemos várias perguntas para o Thiago de Melo.
Retornamos para a escola às 16h:10min. e conversamos com o Dioni.
O passeio foi ótimo, aprendemos bastante e nos divertimos muito.
Os funcionários são muitooo simpáticos!!!!

Os alunos observam o processo de mistura do papel

com a água no liquidificador gigante.


Sete Maneiras de Ser um Consumidor Consciente
Propostas do 6º ano A

1. Não jogar fora, reciclar ou dar para pessoas que precisam;
2. Sacolas de supermercado podem ser aproveitadas como sacos de lixo, mas utilizar com moderação, sua decomposição leva um século;
3. Aproveitar os alimentos, fazendo receitas novas, evitando jogar no lixo;
4. Comprar e consumir é uma coisa que precisamos no nosso dia-a-dia mas sempre sem desperdício;
5. Consumir mais produtos biodegradáveis;
6. Ignorar a mídia e a moda e evitar as propagandas hipnotizantes;
7. Gastar dinheiro com aquilo que você tem certeza que irá consumir.

Representantes das equipes do 6º ano A apresentam as suas propostas.

Relatório de Visita ao Ribeirão Romualdinho

E.E. Marieta Soares Teixeira
Cataguases – Minas Gerais

Relatório da Visita ao Ribeirão Romualdinho
Elaborado pelo 7º ano B da Prof. Celina

Dia 22 de setembro fomos ver a situação em que se encontra o córrego Romualdinho, que nasce no distrito de Cataguarino e corta os bairros Sebastião Adolfo, Thomé, Meneses e Vila Domingos Lopes, até desaguar no rio Meia Pataca.
A situação está critica em todas as partes. Encontramos garrafas pet, materiais de construção fraldas descartáveis, latões, pneus, coco, esgoto, sacolas de plástico, bambus, animais andando nas margens do rio, isopor, copos descartáveis e outras coisas que poluem o rio.
Notamos que na ponte do Meneses há um latão de lixo, mas parece que as pessoas preferem jogar o lixo no córrego.
Infelizmente um de nossos colegas cometeu o mesmo erro dos adultos e jogou uma garrafa pet dentro do córrego. Achamos uma falta de consciência!
Em algumas partes há muito mato, chegando cobrir o córrego. Tem um fedo muito ruim que sai do córrego pois existem muitas casas que jogam o esgoto nele.
Há muitas casas próximas ao córrego e isso é perigoso para as pessoas, pois a água contaminada na época das enchentes entram dentro das casas e podem causar doenças.

A turma do 7º ano b conhecede perto os problemas ambientais que existem ao longo do Romuadinho.

domingo, 18 de outubro de 2009

Alimentação, um direito inviolável

16 de outubro- Dia Mundial da Alimentação
"Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle." (Artigo XXV / Declaração Universal Dos Direitos Humanos) Estatísticas da FomeHá 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo, um bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo. A cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo. O Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% de suas crianças, menores de cinco anos sofrem de anemia crônica.O Brasil é o 5º país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas. Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem-terras.Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante. Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todos uma dieta adequada".O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela ONU para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.Em 2007, no planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 109 milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30 mil meninos-soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro."Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos", declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.Essas são algumas das estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo. Um mundo livre da fomeNós, do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição - um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membro ativo da sociedade.
Por Marcio Demari PLANETA VOLUNTÁRIOS
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A turma do Tempo Integral visita a Copasa







A turma de Tempo Integral da prof. Viviane esteve na primeira semana de outubro visitando a usina de tratamento de água da Copasa, onde puderam compreender melhor o processo de purificação e tratamento da água que é fornecida para os domicílios cataguasenses.Acompanhados do técnico responsável pelo processo de purificação, os alunos receberam todas as orientações sobre o trabalho desenvolvido pela empresa bem como sobre a importância da limpeza das caixas d’água domiciliares e a manutenção da tampa, evitando não só a proliferação da dengue como de inúmeros outros tipos de doenças.Segundo os alunos “foi interessante a visita, pois não sabíamos como era complicado o processo de limpeza da água”.Parabéns a turma de Tempo Integral e a prof.Viviane por este trabalho que em boa hora vem informar sobre a importância do consumo consciente da água.



A atenção, é uma amostra da dedicação do grupo.
Conhecedo o processo de purificação da água retirada do
Rio Pomba.
Visita a Estação Ecologica de Água Limpa
No dia 29 de setembro, às 08h30min, eu professora Viviane Rodrigues, juntamente com os alunos do Projeto de Tempo Integral composto do 6º, 7º, 8º anos e PAV 1, realizamos uma visita á Estação Ecológica de Água Limpa (Horto) em Cataguases. Fomos muito bem recebidos pelo coordenador Felipe Parize e pelo monitor Matheus, com a apresentação da história daquele importante lugar e exibição de um vídeo com apenas sons musicais falando do Meio Ambiente X Ação do Homem ao longo de sua história, onde foi bem enfocado a Sustentabilidade. Logo após, tivemos o privilégio de passear por uma das trilhas ali existentes: a trilha do Vinhático, onde conhecemos algumas espécies de árvores, plantas e demais informações relacionadas às mesmas. Foram realizadas dinâmicas durante a trilha para maior fixação e aprendizado do assunto e assim assumindo um papel do Homem X Colaborador da Natureza, conhecendo seu espaço no Meio Ambiente e suas ações. Para finalizar foi realizada uma dinâmica onde os alunos em uma folha de árvore de papel escreveram uma palavra relacionada á Sustentabilidade, onde discutimos um pouco do assunto e as colamos formando uma árvore. Este passeio foi de grande contribuição na aprendizagem e formação pessoal dos alunos, pois ali enfocamos vários temas relacionados ao meio ambiente, onde os alunos recordaram e relacionaram com a disciplina no ensino regular. Enfim, é possível educar, ensinar com aulas mais práticas e dinâmicas, onde o Projeto de Tempo Integral da Escola Estadual Marieta Soares Teixeira valoriza não só o aprendizado, o cognitivo, mas também a formação pessoal e cidadã. A Educação Ambiental propõe um âmbito e um “leque” para se trabalhar conteúdos relacionados ás demais disciplinas, oficinas e atividades no ensino regular, com mais êxito e valorização pessoal.